A punição tricolor foi a falta de aproveitamento. Antes de ser vazado, não concluiu três lances nítidos com Marinho, Pochettino e Lucero. Assim, seguiu o roteiro das últimos jogos, com a necessidade de demonstrar reação, como no empate com o Botafogo-PB na última quinta (7), em confronto válido pela Copa do Nordeste. A intensidade apareceu quando estava em desvantagem.
Na volta do intervalo, com entradas de Kervin e Moisés, a equipe empatou com Lucero após 15 minutos de intensidade e forte marcação. E o que poderia ser uma virada é freada pela oscilação técnica, quando o volume leonino deixa de levar perigo, e a defesa do Maracanã se impôs no jogo.
No Fortaleza, o volume não retrata o placar escasso. No esquema 4-3-3, com a manutenção do rodízio do plantel, é evidente que muitas peças atravessam um momento técnico ruim, como os atacantes Marinho e Galhardo. O gol evitou o pior, mas não satisfaz devido ao investimento e ao trabalho longevo. A equipe leonina precisa recalcular a rota após um início de temporada sem brilho.
O jogo de volta da semifinal do Estadual ocorre no próximo domingo (17), às 17h, na Arena Castelão - um novo empate conduz a decisão para os pênaltis. Nesse intervalo, o Fortaleza volta a campo na quinta (14), às 21h30, no mesmo estádio, diante do Retrô-PE, pela 2ª fase da Copa do Brasil. O Maracanã tem semana cheia para descansar até o novo embate do Campeonato Cearense.