O filme que direciona as atenções a Buzz Litghtyear, astronauta da sequência Toy Story, da Pixar, chega aos cinemas entre entre os dias 15 (quarta-feira) e 17 (sexta-feira) de junho. No entanto, a esperada estreia de Lightyear foi banida em 14 países por exibir uma cena de beijo entre duas personagens femininas.
Como em muitas regiões a homossexualidade ainda é considerada crime, as restrições já eram previstas. De acordo com a revista Variety, na Arábia Saudita, por exemplo, a animação nem chegou a ser submetida à censura. Em outros locais, foi vetada após avaliação, como Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Indonésia, Egito e Líbano. Na China - importante fonte de bilheteria mundial - o lançamento ainda está mantido por enquanto, mas não é definitivo.
Essa não é a primeira vez que filmes são vetados das telonas por conteúdo LGBTQIA+. Produções como Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022), West Side Story (2021) e Eternos (2021) também foram banidas.
Ainda em março deste ano, profissionais da empresa cinematográfica revelaram que os próprios executivos da Disney solicitaram que as demonstrações de "afeto gay", como relatado, fossem cortadas. Os trabalhadores da área criativa e executiva da Pixar - vale lembrar que a Disney comprou a companhia em 2006 - protestaram e as cenas foram mantidas.
"Nós da Pixar testemunhamos como histórias lindas, repletas de personagens diversos, retornam da crítica corporativa da Disney em uma versão reduzida às migalhas do que eram", dizia a carta endereçada ao CEO da gigante do entretenimento, Bob Chapek, que acabou de desculpando publicamente depois.