A festa da Páscoa é a celebração da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo dentre os mortos. O domingo de Páscoa é o dia mais importante do ano para os cristãos, a data magna do Cristianismo, pois, como disse o apóstolo São Paulo: “se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa Fé”.
O domingo de Páscoa encerra a Semana Santa e o Tríduo Pascal (Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Domingo de Páscoa). É o início do tempo pascal do ano litúrgico.
Como nos revelam os Santos Evangelhos, Jesus Cristo ressuscitou dos mortos no terceiro dia após sua crucificação e morte. Sua ressurreição marca o triunfo do bem sobre o mal, o pecado e a morte. A Ressurreição de Jesus é o evento singular que prova que aqueles que confiam em Deus e aceitam a Cristo serão ressuscitados dos mortos.
A Páscoa representa, portanto, o cumprimento das promessas de Deus à humanidade, o ponto alto da Aliança de Deus com os homens.
Nos Santos Evangelhos, os detalhes da narrativa da Páscoa variam muito pouco e nenhuma dessas variações compromete a história principal. Essas variações são, simplesmente, questões de estilo dos escritores e não de substância. Apesar das variações, todos os aspectos-chave da história da Páscoa coincidem. Acima de tudo, eles concordam que o túmulo de Cristo estava realmente vazio, o que é o fato mais essencial.
Com base em evidências diretas obtidas por documentos do século II, sabe-se que a Páscoa é celebrada regularmente desde os primeiros dias da Igreja.
A data da Páscoa é móvel e pode cair em um domingo entre 22 de março e 25 de abril. A data da Páscoa é sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte (outono, no hemisfério sul).
Após o Domingo de Páscoa, o tempo da Páscoa começa e dura sete semanas, terminando com o Pentecostes.
O ovo já era considerado pelos primeiros cristãos como símbolo da Ressurreição de Jesus. Na Idade Média, na época da Páscoa, os ovos eram coloridos e considerados como presentes muito preciosos.
Como a chegada da Páscoa significa o fim dos jejuns e abstinências da quaresma, os cristãos faziam a festa dos ovos para expressar a volta à alegria.
A relação do coelho com a Páscoa tem a ver com o fato de que, no passado, a figura do coelho era utilizada como metáfora na catequese para falar sobre como deveria ser o caminho do cristão para a ressurreição.
As patas traseiras do coelho são grandes, poderosas e servem para subir terrenos inclinados. Por outro lado, as patas dianteiras são pequenas e fracas.
Os evangelizadores explicavam que as patas facilitavam a subida do coelho, mas dificultam a sua descida. Isso era usado como metáfora para representar o caminho da vocação do cristão. O cristão deve temer a descida em sua vida moral, mas, estar sempre disposto e ágil para subir em direção à Ressurreição do Senhor.