Estudos sugerem que pessoas com doenças periodontais crônicas são até cinco vezes mais propensas a desenvolver câncer bucal, possivelmente devido a alterações na flora bacteriana da boca. O fato foi corroborado por pesquisadores chineses que observaram maior diversidade bacteriana em tecidos tumorais comparados aos tecidos saudáveis.
Sem considerar o câncer de pele não melanótico, o câncer de boca figura como o quinto tumor mais frequente entre homens, gerando cerca de 11 mil novos casos anualmente.
O principal fator de risco continua sendo o tabagismo, seguido de perto pela infecção por HPV. Em situações menos comuns, próteses dentárias mal adaptadas também podem desencadear essa enfermidade.
O primeiro sinal de câncer na boca pode variar, mas frequentemente se manifesta como uma ferida persistente no lábio, bochecha, língua e soalho bucal, que não cicatriza.
Aftas que se curam num espaço de uma semana diferem dessas lesões, que podem indicar fases precoces do câncer de boca.
Nestes casos, cerca de 80% podem ser completamente curados se tratados prontamente com cirurgia e radioterapia, acrescentando-se quimioterapia nas etapas mais avançadas da doença. Portanto, procure um médico o quanto antes caso a ferida não feche em duas semanas.
Se você ou alguém que você conhece está apresentando algum desses sintomas, é crucial procurar um médico para uma avaliação completa.