Através da Portaria 911 publicada no Diário Oficial da União (DOU) em agosto, o governo Lula criou o limite de 16% para os beneficiários individuais no programa Bolsa Família visando combater a entrada de novas pessoas que moram só.
A partir da criação do Auxílio Brasil, em dezembro de 2021, que passou a pagar de R$ 400,00 a R$ 600,00, o número de pessoas com esse perfil cadastrados aumentou 73%. Com a atual Portaria, os beneficiários individuais onde os municípios já atingiram os 16% de inscritos não serão mais aceitos, independentemente de suas condições financeiras e de seu grau de vulnerabilidade social.
Lula já tinha cancelado cerca de 2,5 milhões de benefícios do programa, segundo apontou o ministro Wellington Dias (PT). Agora o objetivo é impedir a entrada desse público específico no programa.
O presidente Lula, que em oito meses e 19 dias já bateu recorde em gastos com móveis de luxo, viagens nababescas e cartão corporativo pessoal, que decidiu gastar um dinheiro jamais visto na história da presidência da República para financiar meios de comunicação amigos, é o mesmo que proíbe que pessoas que moram só e vivem em situação de vulnerabilidade social não sejam mais inscritas no programa supracitado.
O governo Bolsonaro, mesmo em meio a uma pandemia e uma guerra, aumentou consideravelmente o valor do benefício e incluiu milhões de brasileiros no Auxílio Brasil. Mesmo assim, deixou o governo com um superávit fiscal primário de R$ 54,1 bilhões em 2022. Já o governo Lula, cortando inscrições e impedindo novos acessos ao Bolsa Família, provocou um rombo de mais de R$ 50 bilhões de janeiro a maio deste ano.
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