Em relação aos transportes, o instituto analisou que a alta nacional de 0,34% no segmento deve-se, dentre outros fatores, ao reajuste de 20,19% nas tarifas em vigor desde o último dia 24 de julho na capital.
Ao todo, dos nove segmentos pesquisados pelo IBGE, o IPCA em Fortaleza avançou em sete deles. Alimentação e bebidas e artigos de residência foram os dois que registraram queda no índice, ambos com redução de 0.59% no mês.
Confira os dados do IPCA de agosto em Fortaleza:
Se a análise for feita produto a produto, o que ficou mais barato em agosto foram passagens aéreas (-11,32%), feijão fradinho (-6,81%), peixe serra (-6,6%), peixe palombeta (-4,76%), chã de dentro (-3,71%), acém (-3,21%), patinho (-3,16%) e açúcar cristal (-2,99%).E o peso ao bolso do consumidor ficou por conta, além do táxi, do tomate (13,69%), cebola (12,48%), manga (10,49%), tubérculos, raízes e legumes (8%), laranja pera (6,83%) e óleo diesel (6,82%).
Em âmbito nacional, o principal impacto na inflação de agosto veio do grupo habitação, que teve alta de 1,11% no mês, puxada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica de 4,59%.
Além do grupo habitação, também tiveram impactos relevantes na taxa de inflação de agosto os grupos saúde e cuidados pessoais (0,58%) e transportes (0,34%). Na saúde, as altas vieram dos produtos para pele (4,50%) e dos perfumes (1,57%).
Já nos transportes, a alta foi puxada pelos preços do automóvel novo (1,71%), da gasolina (1,24%) e do óleo diesel subiu 8,54%.
Por outro lado, os alimentos continuaram apresentando queda (-0,85%), devido ao recuo de produtos como batata-inglesa (-12,92%), feijão-carioca (-8,27%), tomate (-7,91%), leite longa vida (-3,35%), frango em pedaços (-2,57%) e carnes (-1,90%).
Os demais grupos de despesa apresentaram as seguintes taxas: educação (0,69%), vestuário (0,54%), despesas pessoais (0,38%), artigos de residência (-0,04%) e comunicação (-0,09%).