A Assembleia da República Portuguesa vetou o discurso de Lula que ocorreria no dia 25 de abril, data cívica da Revolução dos Cravos que ocorreu em 1974 e redemocratizou Portugal. Sob protestos de parlamentares do Chega, o presidente brasileiro foi barrado para discursar na data histórica, por, entre outras coisas, ser considerado corrupto e ditatorial.
Mas parece que o revés político internacional do petista o fez ficar ainda mais com raiva da Economia brasileira. Nem bem o parlamento lusitano estabeleceu o veto ao presidente brasileiro, Lula já acenou para Fernando Haddad, o ministro que está encontrando críticas ferrenhas até mesmo dentro do PT, a volta do imposto sobre produtos eletrônicos e games.
Da mesma forma que fez com os combustíveis, Bolsonaro também desonerou (retirou impostos) dos produtos eletrônicos e dos games. Durante seu governo, foram 4 reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de videogames e suas plataformas, bem como de outros componentes eletrônicos, sendo a última em junho passado (2022).
Mentindo descaradamente, no período eleitoral, sobre como seria sua política econômica caso chegasse ao Executivo, Lula agora faz o que acusou Bolsonaro de fazer: tomar medidas que causam aumento nos preços dos produtos. Depois de declarar a desoneração dos combustíveis, agora se coloca a favor de novas desonerações.
Haddad já disse que a volta do IPI sobre os eletrônicos deve acontecer ainda em março. Lula e Haddad é igual a mais impostos. E embora o lulopetismo e seus asseclas possam vir com a desculpa anacrônica de que os impostos são sobre as indústrias, quem pagará a conta, ao final, serão os consumidores que estão na outra ponta da cadeia de produção e distribuição, ou seja, o povo.