O presidente Bolsonaro passou três anos e meio dizendo que a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) reduziria a inflação. A maioria absoluta da grande mídia, os economistas oposicionistas e a maioria absoluta dos governadores questionaram e ridicularizaram tal afirmação. Hoje a realidade mostra claramente: Bolsonaro tinha razão.
Saindo de uma pandemia onde governadores e prefeitos paralisaram a produção econômica do País durante dois anos e convivendo com uma guerra entre dois países importantes para a economia mundial e a produção agrícola do planeta, o Brasil conseguiu a incrível proeza de registrar a maior deflação da história do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que foi criado em 1980.
Segundo anunciou ontem (09.08) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País registrou em julho uma deflação de 0,68%, ou seja, uma queda de preços inédita que não foi conseguida nem mesmo no início do Plano Cruzado nem na fase áurea do Plano Real.
Segundo os economistas não ideologizados, o processo de deflação (queda dos preços) continuará no mês de agosto.
A surpreendente deflação foi motivada principalmente pela baixa da gasolina e do etanol e também da energia elétrica nos estados onde a Lei federal de redução do ICMS está sendo aplicada pelos governadores sobre esse serviço. Além da redução do imposto estadual, a recente política de diminuição de preços da Petrobras contribuiu para esse índice.
Entretanto, os desafios para controlar a inflação continuam. Em julho, os preços relativos à alimentação, bebidas e gastos pessoais ainda continuaram em alta. Mas o fato do Brasil conseguir produzir uma deflação de 0,68% em um único mês já é um bom motivo para comemorar, pois pode ser o início de uma nova conjuntura para a Economia do País.
É claro que existem aqueles que torcem para que um quilograma de carne bovina chegue a R$ 200,00. Mas esses não servem como referência.