As estatais brasileiras registraram um prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 sob o governo da petista Dilma Rousseff. Um dos principais responsáveis por esse resultado negativo foi a política de controle de preços, que começou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas que se acentuou durante a gestão da petista, conforme artigo publicado no jornal Valor Econômico, na sexta-feira 29.
A Petrobras teve resultado líquido de pouco mais de R$ 107 bilhões, responsável por 57% do lucro geral das empresas federais. Em seguida vem o setor financeiro estatal com o BNDES, lucro de R$ 34 bilhões, equivalente a 18%; Banco do Brasil, quase R$ 20 bilhões, equivalente a 10%; Caixa com R$ 17 bilhões, em torno de 9%; e Eletrobras, R$ 5,7 bilhões, ou 3%.
Somadas, essas companhias responderam por cerca de 98% do resultado líquido final das estatais federais. São 47 grupos de empresas que, com as suas subsidiárias, totalizam 134 companhias.
Foi o controle de preços dos combustíveis e investimentos de péssimo retorno que acarretaram o prejuízo da Petrobras nos anos de 2014/2015.
A companhia chegou a ter uma fábrica de tecidos sintéticos ao lado do empreendimento do porto de Suape, em Pernambuco. Ambos deram um “rombo” de cerca de R$ 10 bilhões na estatal.
Ao anunciar o resultado líquido das empresas estatais federais em 1º de julho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, lembrou que as empresas que antes haviam dado um prejuízo agora podiam comemorar um resultado positivo. Afinal tratou-se de uma virada de quase R$ 220 bilhões.
Segundo o planalto, isso só ocorreu porque trata-se com seriedade a gestão dessas companhias, que foram vítimas de corrupção em governos anteriores, como o inesquecível “Petrolão”.
Além de pagar dividendos ao governo federal e aos demais acionistas das empresas, o sucesso da gestão econômica proporciona importantes benefícios, como o aumento da arrecadação, a redução de riscos fiscais e a valorização do patrimônio estatal.