Na noite de ontem (9), o governo Bolsonaro conseguiu aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios em 2º turno por 323 a 172, ou seja, 15 votos a mais do que os 308 necessários para alterar a Constituição. No 1º turno, o governo saiu vitorioso com um placar de 312 a 144, com apenas 4 votos a mais do exigido.
Na votação de ontem, a proposta da PEC perdeu 10 dos 15 deputados federais do PDT que votaram nela no 1º turno, mas que voltaram atrás depois que o presidenciável da legenda Ciro Gomes disse que não disputaria mais a presidência caso a bancada não reorientasse seu voto. Mesmo com a chantagem de Ciro, 5 deputados pedetistas ainda votaram com o presidente Bolsonaro.
Mesmo com a deserção desses deputados pedetistas, Bolsonaro ainda conseguiu ampliar em 11 o número de deputados favoráveis à proposta através da votação de parlamentares do DEM, PSDB, PP, PSL e Republicanos que não tinham votado no turno anterior.
A aprovação da PEC, que ainda será votada no Senado, viabilizará um extra fiscal de R$ 91,6 bilhões que serão usados pelo governo Bolsonaro no novo programa social Auxílio Brasil que pretende pagar o mínimo de R$ 400,00 para os milhões de inscritos atualmente no Bolsa Família e para os outros milhões que serão incorporados pelo novo programa que também, além de gerar renda, incentivará a produção, a criação de empregos, a criação de novas vagas para creches, o esporte estudantil e a iniciação científica.
As verbas oriundas da PEC também servirão para o pagamento do auxílio-gás e da bolsa-diesel que também deverá ter o valor de R$ 400,00 destinados mensalmente aos caminhoneiros.