A ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Dilma Rousseff, "presidenta incompetenta" que deixou o Brasil com quase 14 milhões de desempregados e uma inflação de dois dígitos sem que para isso existisse uma pandemia com um quadro de recessão mundial, afirmou que o fim do Bolsa Família "é o desmonte dessa estratégia" de combate à pobreza.

Assim como toda esquerda e o conjunto da oposição, a economista Teresa Campello, ex-ministra e queridinha de Dilma, está apavorada com a possível aprovação da PEC dos Precatórios e a implantação do Auxílio Brasil que é, em todos os sentidos, superior qualitativa e quantitativamente ao Bolsa Família (programa meramente eleitoreiro e assistencialista).

O Auxílio Brasil não repassará só renda, mas proporcionará também a produtividade, a inserção social no mercado de trabalho, a inclusão de crianças e o desenvolvimento esportivo e científico da juventude.

A oposição, da qual fazem parte também o STF que através de uma decisão monocrática da ministra Rosa Weber procura barrar a aprovação da PEC, tem medo de que o novo programa, ao ser colocado em prática e comparado ao Bolsa Família, provoque um grande salto de popularidade do presidente Bolsonaro em 2022 revigorando sua possibilidade de reeleição. Para a oposição não importa se o Auxílio Brasil melhorará a vida dos mais pobres, principalmente depois da pandemia; para eles o que importa é o "quanto pior, melhor", condição trabalhada pelo STF e por governadores e prefeitos para atingirem o objetivo central: derrubar Bolsonaro. Para eles, o povo é só um detalhe, uma palavra boniita para enfeitar discursos de palanques.

Na matéria "IMPORTANTÍSSIMO: Medida Provisória que criará novo programa que substituirá o Bolsa Família já se encontra no Congresso Nacional" com o subtítulo "O Auxílio Brasil traz muitas novidades", resumi a proposta do novo programa social previsto para iniciar em 17 de novembro, em fase de transição. Abaixo, a reprodução de parte da matéria.

"Dentre as novidades existentes no novo programa está a criação de um bônus para os inscritos no programa que comprovarem estar trabalhando. O Auxílio Brasil será composto por três benefícios básicos (benefício para a primeira infância, benefício para a composição familiar e benefício para a superação da extrema pobreza) e seis benefícios bônus.

O primeiro benefício bônus será o Auxílio Esporte Escolar destinado a estudantes carentes, de 12 a 17 anos, que se destacarem em competições oficiais de jogos escolares.

O segundo, a Bolsa de Iniciação Científica Júnior, será destinado a estudantes de famílias carentes que se destacarem em competições acadêmicas e científicas de nível nacional.

O terceiro, o Auxílio Criança Cidadã, será destinada para custear creches para crianças de 0 a 48 meses que não tenham acesso às creches públicas.

O quarto, o Auxílio Inclusão Produtiva Rural, será destinado a agricultores familiares com o objetivo de incentivar a produção, a doação e o consumo de alimentos.

O quinto, o Auxílio Inclusão Produtiva Urbana, será destinado aos beneficiários que comprovarem vínculo empregatício.

O sexto, o Benefício Compensatório de Transição, será destinado às pessoas atualmente beneficiárias do Bolsa Família que será extinto, como forma de garantir a continuidade dos pagamentos regulares até que a nova estrutura do Auxílio Brasil esteja concluída.

O Auxílio Brasil, uma vez colocado em prática, será um elemento dinamizador da economia e da produtividade, além de estimular conhecimentos e aptidões físicas e intelectuais."