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Economia

Energia solar: empresa francesa quer 10 parques no Ceará; 2 projetos aprovados para Icó

Chamadas de Bom Jardim I e III, as usinas devem entrar em operação até 1º de janeiro de 2026

Publicada em 10/10/21 às 12:08h - 285 visualizações

Carolina Mesquita, DN


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A companhia ainda não tem uma data para o início das obras, mas estima que projetos desse tamanho levam, em média, 18 meses para ficarem prontos.  (Foto: Divulgação/Qair Brasil)

A Qair Brasil, subsidiária da empresa francesa Qair Internacional, planeja construir um complexo solar no Ceará com dez usinas e 440 MW de potência ao todo. As duas primeiras unidades do projeto já foram aprovadas no último leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A informação foi revelada com exclusividade ao Diário do Nordeste pelo gerente de desenvolvimento e novos negócios da empresa, Levi Fernandes.

Denominadas Bom Jardim I e III, as usinas serão construídas no município de Icó e devem entrar em operação até 1º de janeiro de 2026, prazo previsto em contrato pela Aneel. No entanto, ele pontua que a Qair tem a intenção de antecipar essa data.

"A potência de cada um desses empreendimentos é de 48,11 MW e são os dois primeiros desse complexo que deve contar com dez usinas, totalizando 440MW", afirma.

A companhia ainda não tem uma data para o início das obras, mas estima que projetos desse tamanho levam, em média, 18 meses para ficarem prontos.

Também ainda não há uma estimativa de geração de empregos durante a implantação, segundo Fernandes.

Conforme a Aneel, as usinas demandarão investimento na ordem de R$ 418 milhões. No entanto, por uma questão estratégica, o gerente da Qair não confirma o valor.

"Outro ponto interessante é que esses foram os projetos de maior tarifa do leilão, com preço comercializado acima da média, o que demonstra o êxito do projeto", ressalta Fernandes.

As usinas foram aprovadas com preço de R$ 168/mWh.

MERCADO REGULADO

Os projetos Bom Jardim I e III são ainda os primeiros da empresa no Brasil negociados em mercado regulado. A intenção da Qair para o complexo é ter um mix de contratos entre mercado regulado e livre.

A empresa, subsidiária do grupo Qair Internacional, presente em 16 países, possui sede brasileira em Fortaleza, onde trabalham cerca de 110 colaboradores.




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