O PT parece viver em outra realidade, outro mundo, outro país. Mas, em verdade, a imagem que o PT traça do Brasil e de sua economia tem mais a ver com ideologia que com constatação. Afinal, como dizem muitos intelectuais do lulopetismo, o discurso é capaz de criar realidade. Ao menos isso funciona na cabeça deles... e de seus(uas) seguidores(as).
Em uma conjuntura onde o dólar chegou a R$ 6,29 e só caiu para R$ 6,07 depois de sucessivas intervenções do Banco Central para conter o câmbio com a realização de 4 leilões que movimentaram US$ 7 bilhões, o PT postou ontem (22.12), em pleno domingo, uma imagem de Lula como anão da sorte dizendo que "Sempre que ele vira presidente, a economia melhora".
Com um quilo de picanha a mais de R$ 80,00, a cerveja sob a mira do Imposto do Pecado e o preço dos itens da cesta básica crescendo assustadoramente, o petismo fala em bom desempenho da economia. Ora! Toda vez que o PT conseguiu isso foi mudando a base dos cálculos e acrescentando ou retirando segmentos de um determinado modo de pesquisa. Os funcionários do IBGE que o digam, não é, senhor Márcio Pochmann?
Com um dirigente mor assumidamente mentiroso, o partido que o representa não poderia agir distintamente. Por isso, diante do aumento do dólar e, consequentemente, da desvalorização crescente do real, acusaram o mercado de ser o responsável pela situação através da prática danosa dos ataques especulativos, o que foi desmentido pelo próprio ex-banqueiro Galípolo, o capitalista de mercado apontado por Lula para a presidência do Banco Central.
Em verdade, a desvalorização do real está na própria política de Lula e Haddad que gera desconfiança no mercado ao dizer e praticar o dito de que estatais não são para dar lucros, ao gastar como nunca em viagens e banquetes suntuosos e orgias de deslumbre nababescas e dar margem para que o pacote de combate aos gastos públicos seja desidratado, uma vez que Lula e Janja, só com bebidas alcoólicas e finas iguarias, gastam R$ 750 mil por ano.
Incapaz de cortar os próprios gastos, pois precisa sustentar uma militância parasitária, o governo, através do próprio Lula, do poste Haddad e do deputado Guimarães, procuram cortar gastos dificultando a vida de PCDs, idosos e pessoas que têm TEA e outros transtornos ou deficiências.
O governo Lula que diz que a classe média gasta superfluamente por possuir dois televisores é o mesmo que considera perfeitamente normal comprar um sofá com controle remoto de R$ 55 mil para satisfazer o desejo fútil de uma primeira-cuidadora desregrada. É o mesmo que torra mais de R$ 33 milhões para fazer um discurso contra a miséria.
Qual investidor pode levar um governo desse a sério? Em uma coisa o PT tem razão: Lula realmente é um anão, só que moral; e traz sorte, mas aos parasitas que o cercam.