Como já foi mostrado diversas vezes no Sovaco de Cobra, os terrenos baldios em Juazeiro do Norte/CE se tornaram espaços propícios para o depósito de lixo (lixo doméstico, lixo industrial, lixo hospitalar, entulhos, material orgânico) e práticas ilícitas (tráfico e uso de drogas, depósitos de roubos) e, consequentemente, vetores de doenças transmissíveis e focos de violência social.
Em alguns casos, como o terreno situado ao lado da Rua Letícia Vasconcelos que se tornou um novo lixão separando o Triângulo da Lagoa Seca, a situação é gravíssima. Em outros, o potencial nocivo é menor, mas não deixa de ser prejudicial. É o caso de um terreno situado no Juvêncio Santana, no cruzamento das ruas Machado de Assis com João Rocha.
Os moradores têm reclamado do terreno que não é murado e nem cercado, mas ainda não tinham apresentado denúncias com medo da reação do proprietário.
Que a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos (SEMASP) e a Autarquia de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte (AMAJU), órgão que tem à frente Eraldo Oliveira, um profundo conhecedor da questão ambiental, faça um trabalho de fiscalização, identificação, catalogação e visita - se possível - aos proprietários desses terrenos para que providências sejam tomadas e o Município comece a modificar essa situação que se tornou corriqueira nas últimas décadas.
Quanto ao terreno do Juvêncio Santana supracitado, os moradores do local esperam uma resposta breve.