Por ocasião do Juaforró, tínhamos denunciado, a partir de informações da população, a existência de crianças vendendo bebidas alcoólicas no evento. Nenhuma providência foi tomada, pois a equipe de abordagem da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (SEDEST), uma vez comunicada do fato, disse que não tinha como realizar o trabalho fora do expediente determinado.
Agora, um vídeo nos chegou mostrando uma senhora e duas crianças pedindo esmolas sentadas à porta de um bar no "Mercado do Pirajá" (VEJA O VÍDEO).
Álcool e infância são elementos que não combinam. Temos, nesse caso, uma situação de vulnerabilidade que pode estar acontecendo pela insegurança alimentar de uma família que encontra na mendicância uma alternativa para a fome.
Restaurante Popular fechado e crianças em situação de risco em semáforos e bares têm agravado a situação de vulnerabilidade social que poderia estar sendo mais bem tratada a partir da equipe de abordagem da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (SEDEST) de Juazeiro do Norte/CE.
Por outro lado, é preciso que o Conselho Tutelar tome ciência desses fatos e procurem institucionalmente a resolução para essa questão.
É preciso uma política municipal de assistência e inclusão social que evite que cenas como essa sejam presenciadas no cotidiano da urbe ciceropolitana. Cidadania não pode ser só uma palavra bonita e robusta para o prefeito Glêdson Bezerra (PODE) usar em palanque para engabelar o público incauto.