Vivemos um caos na Saúde Pública brasileira com um assustador surto de dengue e uma resposta insignificante do governo federal no combate a essa endemia, uma vez que o próprio presidente Lula decidiu não comprar as vacinas em tempo hábil para o efetivo combate à doença com o argumento de que compraria a produção nacional do Butantan. Acontece que o instituto não produziu nenhuma vacina e o resultado é um enorme contingente de mortos e doentes que aumenta em progressão geométrica.
Mesmo diante dessa situação, algumas pessoas costumam colaborar para o avanço dessa doença através da maneira como tratam o seu lixo doméstico. O poeta e artista plástico Juá Andrade, indignado com essa prática corriqueira, faz vídeos denunciando o descaso de pessoas que jogam o lixo a esmo e sem critério em Juazeiro do Norte/CE.
A coleta de lixo domiciliar juazeirense é realizada de acordo com calendários específicos destinados às vias do município levando à população o conhecimento acerca dos dias em que o "carro do lixo" passa em "sua porta". Entretanto, alguns não levam essa calendarização em consideração amontoando suas sacolas em terrenos baldios e em calçadas de escolas ou unidades de saúde em dias que os caminhões coletores não passam deixando os resíduos sólidos à mercê das ações de cães e gatos e atraindo animais vetores de doenças.
Essa prática nociva dessas pessoas prejudica a coletividade ao atrair doenças, ao mesmo tempo em que contribui para a sujeira das ruas, deixando um cheiro fétido, e sua depreciação estética.
É necessário uma mudança de comportamento, pois essa prática não é resultado da ausência de informações sobre os malefícios que pode causar, mas sim uma ação deliberada que revela uma cultura comportamental suja e contrária à cidadania.