Desde o 8 de Janeiro, quando pessoas idosas, senhoras, homens e crianças foram presos em frente aos quarteis por estarem cantando o Hino Nacional e rezando, que as Forças Armadas (FFAA) viraram uma vergonha para toda a Nação.
A esquerda sempre detestou os militares, mas, agora, as FFAA conseguiram a unanimidade nacional. O desprezo do povo brasileiro dado a elas no 7 de Setembro, por todo o Brasil, mostra que direita e esquerda, por motivos bem diferentes, equivalem-se em sua repulsa e essa instituição.
Mas se as FFAA estão queimadas, como um todo, é o Exército que recebe o grosso das pancadas. Depois de suspender seu Instagram em março por conta da tempestade de comentários negativos, memes, piadas e questionamentos, o Exército o reabriu para o 7 de Setembro. Foi pior. O comentário de um dos inúmeros internautas que se pronunciaram no Instagram do Exército, nesse dia, resume o pensamento da parte da população que por décadas apoiou esse Força e que hoje se encontra decepcionada com ela: "Dia de luto pela queda moral dessa instituição".
Um outro esculachou: "Tire essa farda, vocês são moleques". As imagens do 7 de Setembro parecem mostrar que o autor do comentário tinha razão. Como bons moleques de recado, garotos recém integrados ao Exército serviam cachorro quente aos militantes invasores de terras do MST. Em um dos vídeos que circulam nas redes sociais, um militante diz claramente: "Antes era pão com mortadela, agora é cachorro quente. Tô todo lambuzado".
O Exército brasileiro de Caxias não existe mais. O Exército da soberania nacional, em tão pouco tempo se corrompeu e passou a bater continência para um ditador denunciado internacionalmente por crimes contra a humanidade, um ditador que trocou a supremacia do seu Exército venezuelano por uma Guarda Nacional politizada e criminosa.
O Exército brasileiro hoje é apresentado ou como uma força reacionária obsoleta - pela esquerda - ou como um melancial - pela direita. Mas, em verdade, a imagem do Exército que ficou no 7 de Setembro foi de uma corporação servidora de cachorro quente a invasores de terra.
Indignado com a atuação servil do Exército, o senador Jorge Seif (PL-SC), na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro de ontem (14.09), chamou repetidamente o general Gustavo Henrique DUTRA de Menezes de COVARDE. Infelizmente, o senador está com a razão.