O fato aconteceu em abril, mas só agora publico, pois pretendia ligá-lo a um acontecimento histórico relevante para que a relevância da atitude do motorista de aplicativo Rafael fosse vinculada a uma qualidade que o Brasil muito necessita: HONESTIDADE.

Saímos de um triste 7 de Setembro onde as comemorações foram vazias demonstrando um profundo desprezo da população pelo significado cívico da nossa Independência diante de um quadro conjuntural decadente. Hoje, no Brasil, parece que o medo venceu a esperança e a corrupção venceu a coragem. Entretanto, ao que parece, a luta apenas começa.

Dentro de um quadro sombrio, a HONESTIDADE é uma grandeza que deve direcionar nossas perspectivas e coroar as nossas expectativas. Para sermos uma gigantesca nação, em todos os seus aspectos, precisamos de mais pessoas honestas em vez desse mar de lama, propinas e entreguismo.

O motorista de aplicativo Rafael fez uma ação digna de orgulho e parabenização. Devolveu a diferença de um passageiro que pagou R$ 720,00, em PIX, por uma corrida que era de R$ 7,20.

Sem conhecer o passageiro, como acontece na absoluta maioria dos casos no serviço de motoristas de aplicativos, Rafael fez questão de o abordar para resolver a situação.

A corrida tinha sido solicitada por outra pessoa. Provavelmente o passageiro em questão não tinha em seu celular o aplicativo. Ao findar a corrida, o homem só tinha R$ 100,00 para pagar o valor de R$ 7,20, mas o motorista não tinha troco. Por isso efetuou o pagamento via PIX. Entretanto, o passageiro colocou dois zeros a mais.

Como a notificação do PicPay demorou a chegar, Rafael só foi ver que o homem tinha depositado R$ 720,00 depois que ele já havia descido do carro. Rafael, então, voltou ao ponto do destino do homem e perguntou o seu nome. Confirmado ser o mesmo nome que constava na transferência via PIX, o motorista devolveu a grande diferença.

Rafael nada mais fez que o correto. Mas será que todos os motoristas de aplicativo fariam a mesma coisa? Em um país onde a cultura do "levar vantagem em tudo" e "dar um jeitinho" está disseminada, a atitude do motorista deve ser aplaudida.

Não sei se essa matéria chegará ao conhecimento de Rafael, mas o Sovaco de Cobra só tem uma palavra para agradecer ao motorista de aplicativo: PARABÉNS!

PERIGO! CUIDADO COM O MOTORISTA QUE O(A) CONDUZ!

Quando pegar um aplicativo, esteja sempre cuidadoso, pois nem todos os motoristas de aplicativo têm a boa índole de Rafael.

Digo isso porque fui vítima de um desses motoristas no caso que agora relato.

Dia 12 de abril de 2023, às 16 h 31 min, peguei uma corrida pelo aplicativo 99 com um motorista de nome Márcio Barroso, proprietário do FIAT Mobi de placa PNC 1I01. Vim da Secretaria de Cultura (Núcleo de Arte, Cultura e Educação Marcus Jussier) para a minha residência no Tiradentes.

Esqueci o celular no carro. Detalhe: O motorista estava com o GPS desligado e não me lembrou, como manda o procedimento padrão da empresa, de pegar os meus pertences.

Prejuízo total!

Pouco depois que desci do carro, o 99 me enviou uma mensagem avisando que eu tinha esquecido um item (celular) no carro. Evidentemente a mensagem também foi enviada ao motorista Márcio Barroso.

Perdi meus dados e registros profissionais e minhas memórias afetivas - registros de momentos com familiares e pessoas amigas. Isso nenhum dinheiro paga. O celular foi o prejuízo menor.

O motorista Márcio Barroso foi o primeiro, em anos em que pego aplicativo, que fez a corrida com o GPS e o som do aplicativo desligado. E isso fez toda a diferença.

Antes, já tinha esquecido o celular uma vez em um carro do aplicativo 99, mas o motorista devolveu mediante o pagamento da entrega.

Se pedir um aplicativo (99, UBER, Bora etc.) veja se o motorista está com o GPS ligado e exija um bom atendimento.

Se o motorista tivesse sido responsável e seguisse o procedimento padrão da empresa, hoje eu estaria com o meu telefone.

Esse motorista é um perigo para sua segurança patrimonial.

No caso que acabei de relatar, houve o crime de apropriação indébita. Não posso afirmar se do motorista ou de algum passageiro que entrou depois de mim. O fato determinante foi o GPS PROPOSITALMENTE desligado pelo motorista Márcio Barroso.

Mas quando perguntei por que ele estava desligado, respondeu-me que não o ligava porque o seu celular já tinha sido roubado por um passageiro. Pergunta: TODO PASSAGEIRO QUE ENTRA EM UM CARRO DE APLICATIVO É LADRÃO? Claro que ele me deu uma resposta absolutamente sem fundamentação.