Morreu nesta sexta-feira (08/09) o empresário Germano Gerdau Johannpeter, um dos acionistas do grupo siderúrgico Gerdau. Germano tinha 91 anos.
Ele integrava a quarta geração que comandou a Gerdau, ao lado dos irmãos Jorge (ex-presidente-executivo), Klaus e Frederico. Seu foco de atuação foi sempre esteve mais voltado às estratégias comerciais. Germano Gerdau ocupou diversos cargos, entre os quais o de diretor-executivo. Além disso, foi membro do Conselho de Administração.
O empresário tinha duas filhas e seis netos. Em 2020, ele foi diagnosticado com COVID-19, chegou a ser internado, mas superou a doença.
“Ao longo de 50 anos de atuação, foi fundamental no desenvolvimento das estratégias comerciais da empresa. Seu perfil comercial se complementa ao dos irmãos Klaus, voltado à área industrial; Jorge, direcionado ao planejamento e recursos humanos; e Frederico, focado na área administrativa e financeira da companhia”, diz a família Gerdau em nota.
“Os irmãos Klaus, Jorge e Frederico reconhecem e agradecem imensamente a capacidade do Germano de conduzir de forma harmônica a relação entre os familiares. Ele foi decisivo no sucesso da companhia por essa capacidade conciliadora, além de ter sido líder absoluto e incondicional na área comercial da empresa”, se pronunciou a companhia, também em nota.
Uma gigante da siderurgia brasileira, a Gerdau é a maior produtora de aço do país e uma das maiores companhias do setor nas Américas.
O grupo Gerdau surgiu em 1901, a partir de uma fábrica de pregos em Porto Alegre. Desde 2018, a companhia tem Gustavo Werneck da Cunha no comando, um profissional de fora da família.
Atualmente, a Gerdau tem diversas operações de produção de aço em países das três Américas, do Uruguai ao Canadá.
Além disso, a companhia conta com 32 unidades produtoras de aço e tem mais de 36 mil colaboradores nos nove países em que atua. Ademais, a empresa é a maior recicladora de sucata ferrosa da América Latina. Por ano, a Gerdau transforma cerca de 11 milhões de toneladas de sucata em aço.
A Gerdau tem ações negociadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova York e Madri. Em 2022, a receita líquida do grupo foi de R$ 82,4 bilhões, a maior da história do grupo.