Uma primeira-dama, em tese, serve para representar uma nação. Esse não é o caso da Janja Canja Esbanja, um símbolo perfeito de mediocridade, superficialidade e ultraje à dignidade humana.
Enquanto a Nação chora a tragédia do Rio Grande do Sul com suas dezenas de mortos, dezenas de falecidos e milhares de desabrigados, a primeira-dama brasileira tem orgasmos noosféricos por estar em Nova Délhi, capital da Índia. Um péssimo e absurdo exemplo de total falta de empatia.
Entretanto, a falta de empatia dela empata com a do seu marido que transformou o velório de sua então esposa Marisa em um comício em favor de si mesmo.
Ao descer do avião em solo indiano, onde acontece o encontro da cúpula do G20, Janja, gargalhando e sorrindo com a boca maior que a própria cara de pau, gravou um vídeo dizendo euforicamente "Me segura que vou sair dançando".
Enquanto Janja Canja Esbanja gargalha e dança, o povo gaúcho chora e se desespera. Mas o que importa à primeira-dama é o luxo, o conforto e a esbórnia. Dada a vestidos caríssimos e bolsas de grifes europeias, amante de aviões e consumidora de móveis inacessíveis à absoluta maioria da população brasileira - como o sofá com controle remoto de R$ 55 mil -, a mulher de Lula é o exemplo mor da medíocre superficialidade mundana nababesca.
Com a enxurrada de críticas à ausência de Lula no Rio Grande do Sul e a este vídeo de sua esposa farrista, a emblemática antiempática primeira-dama apagou a referida postagem.
Porém, pouco antes de viajar rumo ao G20, Janja gravou e publicou nas redes sociais um vídeo onde diz que no avião terá muito tempo para twittar. Acredito que esse não foi apagado. Sendo o prelúdio do vídeo de Nova Délhi, demonstra bem o desprezo da primeira-dama petista em relação ao sofrimento do povo gaúcho que, em boa parte, votou no atual presidente vermelho. Mas o que é uma tragédia se uma festa indiana é bem melhor que qualquer vida humana? Não é, Janja?
Esbanja, mulher, esbanja! O povo brasileiro paga as contas.