Uma de suas últimas atitudes gramscianas e destrutivas foi a sanção do programa da escola em tempo integral, iniciativa do próprio regime através do Ministério da Doutrinação, digo, Educação. Crianças sob tutela do Estado em tempo integral, o que poderia dar errado?
Em seu discurso sobre o tema, o fundador do Foro de São Paulo deixou claríssima a sua intenção ao sancionar o programa do próprio “governo”: transformar os alunos em agentes da revolução através de pura lavagem cerebral.
“É com a educação em tempo integral que avançamos ainda mais em direção ao país que precisamos reconstruir. […] Tem um monte de coisa que temos que discutir dentro da escola porque a criança pode mudar a cabeça do pai”, declarou o petista, que alocou aproximadamente 4 bilhões de reais para assegurar o sucesso dessa empreitada. Para se ter uma noção completa dos prejuízos, a administração de Lula estima que o programa impactará a mente de mais de 3 milhões de estudantes.
Em uma sociedade genuinamente democrática — um estado de coisas que, lamentavelmente, não se aplica ao Brasil —, a educação deveria fundamentar-se na diversidade de ideias, promovendo um ambiente de aprendizado respeitoso e construtivo. Os professores deveriam dedicar-se ao papel de transmitir o currículo tradicional e respeitar as crenças e tradições dos alunos. Entretanto, em nossa realidade aqui, no quintal da China e do Foro de São Paulo, a (des)educação tem funcionado unicamente como uma ferramenta de revolução. As escolas têm se transformado em campos de reformulação mental e destruição da inteligência.
Lula está ciente de que quanto mais tempo crianças e adolescentes permanecerem sob a tutela do Estado, afastados de suas famílias, mais eficazmente suas personalidades poderão ser moldadas. Consequentemente, será mais fácil manipular seus comportamentos de acordo com o interesse ideológico do regime. Dessa forma, o Estado adquire o poder de invadir legalmente suas mentes e suprimir suas crenças e valores familiares, substituindo-os por uma perspectiva revolucionária que inevitavelmente voltará esses estudantes contra seus pais, que agora são percebidos como antiquados, retrógrados e até fascistas.
É exatamente isso que Lula quer dizer quando afirma que assuntos de seu interesse devem ser discutidos nas escolas porque “a criança pode mudar a cabeça do pai”. Basicamente, a esquerda tem infiltrado, modificado e destruído muitas famílias através de suasmarionetezinhasdoutrinadas: os filhos.
Manipular o comportamento de alguém com convicções e valores sólidos é extremamente difícil. Graças a Gramsci, os comunistas compreendem isso melhor do que conservadores, que frequentemente se limitam à política partidária superficial, negligenciando a busca por um conhecimento mais profundo. Portanto, a estratégia de capturar mentes jovens dentro do sistema escolar e perpetuar esse processo de decadência intelectual à medida que os adolescentes ingressam na universidade é a arma mais poderosa do Estado comunista para erradicar a dissidência e homogeneizar o pensamento. Lembrem-se da demonização da “polarização política” repetida à exaustão pela mídia brasileira. Para eles, estar em oposição à esquerda e engajar-se em um confronto com o pensamento hegemônico é considerado um pecado inominável.
Não é incomum ouvir pessoas relatando: “Eu era inclinado à esquerda sem sequer perceber.” É por isso que frequentemente afirmo que o Brasil é o experimento mais bem-sucedido de Antonio Gramsci na história. É aqui que o perverso filósofo marxista alcançou seu maior triunfo: cultivar uma massa de devotos do Estado, desprovidos de pensamento crítico e alheios à própria desgraça.
Lula tem consciência de tudo isso.
Lula não almeja uma educação integral para formar a juventude brasileira. Pelo contrário, seu desejo é manter os alunos enclausurados nas salas de aula pelo maior tempo possível, a fim de suprimir qualquer potencial para que esses estudantes tornem-se adultos genuinamente bem-sucedidos. Sua motivação, semelhante aos seus camaradas que estabeleceram regimes ditatoriais em outros países, está na criação de uma massa idiota, facilmente manipulável, resignada e incapaz de salvaguardar seus próprios interesses. Dessa forma, as pessoas tornam-se meros peões nas mãos do sistema.
Antonio Gramsci aprendeu que deveria dominar a linguagem, as artes, o imaginário. Para implantar um regime comunista, a revolução deveria ser internalizada nas instituições e pessoas, por vias culturais e educacionais.
“Não possui força física, mas antes é baseada na força intelectual. Para uma sociedade se tornar socialista gradativamente, seria preciso mudar os valores culturais e morais, até finalmente chegar nos valores políticos.
Modificar a linguagem, o sentido das palavras, enfraquecer personagens heroicos, deturpar a história, contaminar narrativas já aceitas… todos esses exemplos podem ser vistos como a prática do que ele pensou. A finalidade é fazer morrer o que se conhece como bom, belo e verdadeiro”. Trecho citado em artigo do Brasil Paralelo.
A guerra de Gramsci é travada no silêncio, e infelizmente, nós já perdemos. Como se desdobrará o futuro do Brasil sob o comando da geração “Tik Toker”? Existe a possibilidade de ser ainda pior do que o nosso presente? Veremos nas cenas do próximo capítulo desta série de horror.