O ministro do STF seguiu o parecer de Lindôra Araújo, a vice-PGR. Eles entenderam que havia indícios de ligação com o presidente da Câmara desde o início da apuração e, por isso, o caso deveria ter começado no próprio Supremo, onde Lira tem foro.
Escreve o jornal carioca: “Em julho, Gilmar já havia suspendido a apuração envolvendo Lira por meio de uma liminar — que iria ser julgada a partir desta sexta-feira, mas foi retirada de pauta pelo próprio ministro”.
Em entrevista recente ao Roda Viva, da TV Cultura, o presidente da Câmara negou irregularidades e disse que relacionar a anotações encontradas pela Polícia Federal, com o nome “Arthur”ao lado de valores, é uma “ilação”. “Eu tenho a minha vida aberta, tranquila, declarada".