Em 2010, eu e Gilvan Luiz fomos duas vezes à Brasília devido ao atentado político que meu então parceiro do Sem Nome sofreu por parte de pessoas do governo do então Dr. Santana (PT). Um jornalista, editor e escritor para quem eu escrevia em seu site juanorte.com.br nos hospedou no Bristol Hotel, em uma das duas visitas, e nos ciceroneou pelos pontos turísticos da capital do Brasil, levando-nos para comer em um restaurante chinês e em um restaurante mineiro. Seu nome: Jota Alcides.
Jota Alcides nasceu em Caririaçu, em 9 de maio de 1950. Em sua juventude, participou da fundação da Rádio Progresso, onde foi radialista. Passou por inúmeros meios de comunicação, cujo principal foi a TV Globo onde foi diretor do Globo Nordeste em um período onde a emissora ainda não tinha uma programação local regionalizada.
Muito conhecido no meio político de Brasília e com acesso a muitas instituições de peso, Jota Alcides foi da equipe de Comunicação do ex-presidente Collor de Melo.
Conheci Jota através do site juanorte.com.br, meio de comunicação criado por ele e do qual fui colunista a partir do seu convite. Além desse diário virtual, editava o jornal impresso Fatorama que circulava por toda Brasília.
Muito influente, Jota conseguiu para mim e Gilvan uma audiência com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à época o Ophir Filgueiras Cavalcante, e com a Associação Nacional de Jornais.
Jota era um legítimo defensor de Juazeiro do Norte/CE e isso ficava notadamente explícito em seus escritos e em suas entrevistas. Enquanto as pessoas chamavam o núcleo do que hoje é a Região Metropolitana do Cariri de CRAJUBAR, ele a nominava de JUABC, dando a devida evidência à urbe ciceropolitana.
O juanorte.com.br me rendeu excelentes textos e alguns processos e me fez conhecer o nosso grande professor internacional, escritor e engenheiro Geová Sobreira que participou da construção da ponte Rio-Niterói.
Apesar de influente e conhecido nos círculos de poder da capital brasileira, Jota era simples e solícito. Fica-me a recordação do meu amigo jornalista e dos momentos memoráveis que ele me proporcionou.
Demontier Tenório escreveu uma matéria no Miséria onde discorre detalhadamente sobre a vida profissional de Jota Alcides e que vale a pena ser lido.
Fenomenal