Dezenas de manifestantes se reuniram na Avenida Paulista nesta terça-feira, 25, no Ato Cívico pela Liberdade de Expressão. O protesto ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). 

“Mobilizações populares são de suma importância”, disse a Oeste o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), que estava no ato. “Creio que assim consigamos frear a onda de censura. Eu tenho vergonha do que estamos vivendo e ainda mais vergonha de quem passa pano para tudo isso.”

O ato contou com diversas bandeiras do Brasil, faixas contra o cerceamento da liberdade de expressão e, até, manifestantes com faixas na boca encenando censura. 

“Luto por um país melhor”, disse a Oeste Fábio Assis, empresário de 42 anos, presente na manifestação. “Quero deixar uma nação livre para meu filho”.

Também presente na mobilização, o deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, Fábio Ostermann (Novo), afirmou ser um absurdo ter que lutar por princípios tão “básicos” em pleno 2022.

“É impressionante que tenhamos de defender algo tão básico como a liberdade de expressão”, afirmou, durante seu discurso no trio do protesto. “Vamos reagir. Não vamos e não podemos aceitar essa censura de forma quieta. Simplesmente não podemos.” 

Ato Cívico pela Liberdade de Expressão

Organizada pelas redes sociais ao longo dessa semana, o “Ato Cívico pela Liberdade de Expressão” contou com a divulgação de deputados, jornalistas e influenciadores.

Nesta terça-feira, o comentarista Augusto Nunes, colunista da Revista Oeste, foi afastado do programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, até o fim das eleições. A decisão foi tomada depois de o jornalista dizer, durante programa exibido na segunda-feira 24, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “ladrão”, “amigo de ditador”, “ex-presidiário” e “descondenado”.