Em janeiro de 2022, o prefeito Glêdson Bezerra (PODE), juntamente com a Secretária de Educação Pergentina Jardim, a PG, cometeu crime de responsabilidade remanejando R$ 10 milhões sem permissão da Câmara Municipal, ferindo mortalmente a Lei. Em outras palavras, Glêdson deu as suas "pedaladas".
A expressão "pedaladas fiscais" surgiu para atribuir crime de responsabilidade fiscal à ex-presidente Dilma que matinalmente andava de bicicleta e que, durante os anos de 2013 e 2014, atrasou propositalmente o repasse de verbas para os bancos federais e para as autarquias como, por exemplo, o INSS, desviando esse dinheiro para atividades não previstas.
Talvez a proximidade entre o prefeito juazeirense e o PT (Que vergonha, Camilo e Fernando Santana!) o tenha levado a recorrer à prática das pedaladas. O fato é que com esse remanejamento de R$ 10 milhões sem autorização do Legislativo, prefeito e Secretária cometeram ilegalidade passível de punição com a perda do mandato. Como isso não será possível através da própria Câmara, uma vez que para cassar um prefeito tem que ter 14 votos, o Ministério Público - que já tem conhecimento do fato - e o Poder Judiciário devem debruçar-se sobre essa questão.
Ignorando a Justiça e menosprezando o Ministério Público, o governo Glêdson Bezerra segue cometendo todos os ataques à administração pública sob a firme convicção que Juazeiro do Norte é o reino da impunidade.
Está na hora dessa realidade começar a mudar.