Saindo de Natal/RN na sexta-feira (17.06), onde participou de uma cerimônia de implantação do Internet Brasil - programa criado pelo governo Bolsonaro para levar conexão à Internet e inclusão digital de alunos e suas famílias - e da entrega de títulos de propriedade de terra, o presidente Bolsonaro (PL) cumpriu agenda na região Norte. Antes, porém, participou de uma gigantesca motociata na capital potiguar.
No mesmo dia, o presidente participou de outra cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural em Rio Branco/AC, estado da região Norte, onde entregou mais de mil escrituras de imóveis. Convidado para a Marcha para Jesus, maior evento evangélico do estado, não pode comparecer, mas enviou o deputado federal (PL) Pastor Marco Feliciano para representá-lo (VEJA O VÍDEO).
O Pastor Paulo Machado, um dos organizadores do evento, explicou a ausência do presidente da República e falou da interseção entre ele a comunidade evangélica: "A marcha não é para o presidente, é para Jesus. Ele participa como cristão e defende as mesmas pautas que são: vida, família, liberdade e outras coisas que fazem parte do cotidiano da família brasileira. E ele tem sido um parceiro nesse campo. Tem uma boa relação com a comunidade evangélica".
Em Belém/PA, ainda na sexta-feira, o presidente foi recepcionado por outra gigantesca motociata da qual participou. Em seguida, foi para o evento comemorativo dos 111 anos da Igreja Assembleia de Deus que teve início às 20 h, no Templo Central.
Em Manaus/AM, na manhã de ontem (18.06), Bolsonaro esteve em um encontro evangélico. À tarde, participou de mais uma motociata que começou em Ponta Negra e terminou na Arena Amazônia.
Em todos esses eventos, Bolsonaro contou com um público multitudinário.
Recebido por multidões em estados do Nordeste e do Norte, regiões onde teve a menor votação nas eleições presidenciais de 2018, o presidente reforça sua imagem junto ao eleitorado.
Títulos de propriedade rural
Com a entrega dos títulos de propriedade rural a centenas de milhares de pessoas (aproximadamente 350 mil títulos), o governo Bolsonaro realiza a verdadeira reforma agrária e acaba com a escravidão a que muitos estavam sujeitos no campo. As pessoas agraciadas com as escrituras públicas hoje podem dizer que são proprietárias da terra de fato e de direito, pois antes viviam manipuladas por movimentos como o MST (braço do PT).
Essas pessoas, por não possuírem o título da terra, pois não fora dado pelos governos anteriores, inclusive os governos petistas de Lula e Dilma, eram obrigadas a participar das ações desses movimentos sob pena de perder seu pedaço de terra.
Ao receber os títulos de propriedade rural, esses agricultores se emanciparam e romperam as correntes impostas pelos movimentos da esquerda no campo. Agora sim, podem convictamente dizer que são donas do chão em que produzem.