O ex-goleiro Bruno teve a prisão decretada por falta de pagamento de pensão alimentícia ao filho Bruninho, que ele teve com Eliza Samudio. Ela desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado. O mandado foi expedido nesta sexta-feira (27) pelo juiz da 6ª vara de família e sucessões de Mato Grosso do Sul, Alexandre Tsuyoshi Ito.
Na decisão, o juiz determina o pagamento de, aproximadamente, R$ 70 mil referentes a dois salários-mínimos por mês desde janeiro de 2020, em valores atualizados. O magistrado determina que Bruno permaneça preso até que "efetue a quitação de todas as parcelas pendentes ou pelo prazo máximo de 3 meses", como diz o documento na qual o g1 teve acesso.
Mesmo preso, o pagamento é considerado necessário, como o juiz explica na decisão. Apenas com a quitação do débito por pensão alimentícia, a prisão pode ser suspensa. O processo referente pensão alimentícia corre na Justiça desde 2012.
Avó fez 'vakinha' para levantar dinheiro
Bruninho tinha quatro meses quando a mãe, com 25 anos na época, desapareceu. Ele chegou a ser sequestrado e mantido em cárcere privado, crimes pelo qual Bruno foi condenado também. Após ser resgatado, a criança foi entregue à avó materna, Sônia Moura, com quem vive desde então em Campo Grande (MS).
Bruno vende açaí no RJ
Fotos mostram Bruno no atendimento e o espaço enfeitado com bolas de festa. No Instagram oficial do goleiro foram publicados stories da inauguração.
Em um dos vídeos, um cliente, ao lado de Bruno, cumprimenta os internautas e diz: "Campeão em 2009, olha o que que ele tá aprontando aqui na Região dos Lagos (...) Fale aê, Brunão, novo empreendimento...".