O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, afirmou neste sábado (11) que a corporação já sabe a origem do ingresso de hackers responsáveis pelo ataque cibernético contra o Ministério da Saúde, que acabou tirando do ar dados de vacinação disponíveis no aplicativo ConecteSUS. Agora, a PF busca detalhes para identificar os autores do ataque. “Nós avançamos bem, sabemos basicamente onde foi a origem do ingresso pelos criminosos e estamos agora buscando detalhes para identificá-los”, disse.
Segundo o diretor, um dos aspectos da investigação em curso é “evitar que órgãos federais e até empresas privadas sofram novos ataques”. Assim que a polícia soube do ataque, conforme Maiurino, foi disponibilizada equipe especializada em crime cibernético.
“Desde acionados, na madrugada do dia de ontem, disponibilizamos a nossa melhor equipe e mais especializada para o enfrentamento desse crime cibernético. Ela é composta de peritos, delegados de Polícia Federal, agentes e estão colhendo todas as informações o Ministério da Saúde, inicialmente, e de outros órgãos que sofreram ataques em menor relevância para desvendar e identificar autores desse crime”, afirmou.
O diretor ressaltou que esse tipo de crime vem sendo uma grande preocupação da PF. “Na minha gestão, a gente implementou ferramentas para que os policiais tenham sucesso nessas investigações. Vamos lançar força-tarefa em que a PF será líder junto com o setor privado para buscar novas informações e dados do setor privado para mais informações, que, afinal de contas, tem interesse público”, frisou.