A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal desbloqueou os bens de Lula da Silva. Por três votos a um, os ministros decidiram que a Justiça Federal de Curitiba não poderia ter mantido o bloqueio.
O julgamento do pedido da defesa de Lula foi iniciado no mês de agosto com o voto de Edson Fachin, único contrário ao desbloqueio. Na ocasião, Ricardo Lewandowski pediu tempo para decidir e suspendeu a análise. Nesta semana, Lewandowski e Gilmar Mendes divergiram de Fachin e votaram pelo desbloqueio. Nesta sexta-feira (26/11), o ministro Nunes Marques seguiu o entendimento pelo desbloqueio.
O pedido segue a decisão do próprio STF de que a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que decretou o bloqueio, era incompetente para julgar as ações referentes ao tríplex do Guarujá, o sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula, por não terem relação com os desvios da Petrobras.