Marcada para ser deflagrada ontem (1), a greve de caminhoneiros, convocada por alguns sindicatos e pela grande mídia, simplesmente não aconteceu. O motivo é simples: a categoria continua apoiando o presidente Jair Messias Bolsonaro.
A greve dos caminhoneiros em 2018, durante o governo Temer (MDB), demonstrou a gigantesca força da categoria. Ao pararem, os caminhoneiros pararam o País. Também nos atos pró Bolsonaro em 7 de setembro deste ano, mostraram seu forte poder de mobilização ao elastecerem o movimento até o dia seguinte.
Mesmo com o aumento dos preços dos combustíveis, os caminhoneiros enxergam o que o governo federal está fazendo pelo Brasil através da recuperação das BRs e das propostas que visam a diminuição desses preços. A última anunciada pelo presidente da República foi a possibilidade de utilizar os dividendos da Petrobras para viabilizar a sua diminuição. Outra resolução tomada pelo governo federal foi o congelamento do ICMS pelos estados com o fim de estancar a elevação dos preços, decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), que é um órgão do Ministério da Economia, com anuência dos estados.