Em reunião com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), na sexta-feira (27), o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP/AL) disse: "Nunca se falou tanto no 7 de setembro na História do País". Essa constatação do deputado é a visão que ora se faz acerca da nossa atual conjuntura política nacional.
Antes de Bolsonaro concorrer à presidência da República, a cor política predominante era o vermelho e preponderava o desprezo pela bandeira brasileira e pelo Hino Nacional. A ascensão de Bolsonaro trouxe de volta algo que há décadas o Brasil tinha perdido: o respeito e o amor por nossos símbolos oficiais e por nossas datas cívicas. Assim, o apreço pelo 7 de setembro, o Dia da Independência, também foi recuperado.
O próximo dia 7 de setembro tem elementos adicionais que tornam a data ainda mais especial. Será um dia onde se medirá o termômetro político do País e a correlação de forças entre o governo federal e as forças de oposição.
As recentes prisões e desmonetizações de lideranças bolsonaristas realizadas a partir de atitudes ditatoriais do STF e do TSE e a adesão das PMs brasileiras às hostes bolsonaristas alimentaram o recrudescimento da crise político-institucional ocasionada por aqueles que querem a derrocada do atual governo federal. O próximo 7 de setembro será, com certeza, um dia acalorado e marcante na História do Brasil.
A fala - e o temor - do vacilante e oportunista Arthur Lira tem razão de ser, pois ele sabe que a História não perdoa os covardes.