Com o crescimento da crise político-institucional, Bolsonaro diz a evangélicos que tudo tem limite
Presidente falou na manhã de hoje (28) no 1º Encontro Fraterno de Líderes Evangélicos.
Publicada em 28/08/21 às 15:44h - 244 visualizações
Fábio Souza Tavares
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Bolsonaro falando ao 1º Encontro Fraterno de Líderes Evangélicos (Foto: Reprodução/TV Brasil)
O presidente Jair Messias Bolsonaro falou hoje (28) pela manhã no 1º Encontro Fraterno de Líderes Evangélicos, em Goiânia/GO, que foi organizado pela Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira (CONAMAD).
Diante dos ataques ditatoriais do STF, principalmente do ministro Alexandre de Moraes, e a última decisão do TSE que desmonetizou 14 canais bolsonaristas das redes sociais, Bolsonaro declarou: "Quando um presidente de um Tribunal Superior Eleitoral desmonetiza páginas de apoiadores do governo, ele abre brecha para que presidentes de tribunais regionais eleitorais façam a mesma coisa pra defender o seu respectivo governador. Isso não é democracia. A liberdade de expressão tem que valer para todos". E concluiu: "Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossa vida. Não podemos continuar convivendo com isso".
Bolsonaro criticou a ditadura de alguns ministros do Judiciário, a postura dos governadores e prefeitos que em nome do combate à Covid-19 tomaram medidas para quebrar o País e a recomendação do ex-ministro da Saúde Mandetta que criminosamente orientou a população brasileira a só procurar os hospitais quando estivesse no estágio avançado da Covid-19.
A atual crise político-institucional piorou mais esta semana com a decisão de 25 governadores de determinar a repressão contra os policiais militares que participarem das manifestações pró-Bolsonaro do dia 7 de setembro. Em resposta a essa decisão, a Associação dos Militares Estaduais do Brasil (AMABE) lançou nota dizendo que "as polícias militares não podem ser empregadas de forma disfuncional por nenhum governador, pois são instituições de Estado e não de governo" e que em caso de ruptura institucional as PMs brasileiras não ficarão ao lado dos governadores e atuarão como forças auxiliares do Exército.
Daqui para o dia 7 de setembro muita coisa pode acontecer.
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