Vários segmentos, como caminhoneiros, evangélicos e cantores sertanejos, estão engajados na convocação dos atos do dia 7 de setembro em favor do presidente Jair Messias Bolsonaro. Os manifestantes aproveitarão o Dia da Independência para apresentar uma pauta que vai desde a implantação do voto auditável até o fim da ditadura do STF.
As polícias militares de vários estados brasileiros resolveram aderir a essa convocação para desespero da oposição. E o que é pior, para os opositores, é que não são só os militares da reserva, mas também policiais da ativa. Os estados onde as PMs estão mais mobilizadas para o 7 de setembro bolsonarista são São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Ceará e Paraíba, além do Distrito Federal. O Clube Militar do Rio de Janeiro já divulgou nota convocando para as manifestações.
A repressão contra as PMs já começou a acontecer. Em Brasília, foi aberto inquérito para apurar a conduta de militares em apoio ao ato. Em São Paulo, o coronel Aleksander Lacerda foi afastado, a pedido do governador João Dória (PSDB), e poderá ser exonerado.
Se a força dos caminhoneiros já assusta os que querem ver a derrocada do governo Bolsonaro, imagine o impacto que causa a entrada das PMs nesse movimento. Por isso que governadores tentarão de tudo para reprimir a livre manifestação dos policiais militares em seu desejo de participarem dos atos do próximo dia 7.