Na manhã de ontem (10), durante o desfile das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios para entregar o convite ao presidente Bolsonaro, extensivo ao vice-presidente Mourão e aos ministros do governo federal, para participarem da Operação de Formosa, evento anual que ocorre desde 1988, o militante petista Fabiano Leitão Duarte, conhecido como TromPetista, tentou atrapalhar o percurso militar se colocando à frente de um tanque e tocando seu trompete.
Fabiano, que é músico trompetista, ganhou projeção durante as manifestações do Lula Livre e é reconhecidamente um ardoroso militante do PT. Sua tentativa em atrapalhar o desfile cívico-militar foi um ato político e partidário deliberado e direcionado para quebrar a ordem e desmoralizar o evento. O manifestante foi imobilizado pelos militares e conduzido à 5ª Delegacia de Polícia na Asa Norte onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desobediência e foi liberado.
Esquerdistas aproveitaram o fato para chamar o governo de fascista, antidemocrático e repressor. Pela sua lógica de que tudo podem - só a esquerda - em nome da democracia - incendiar estátuas e bancas de revistas, depredar pontos de ônibus, bancos e concessionárias etc. -, os tanques e demais veículos não chegariam ao Campo de Instrução de Formosa (CIF) no dia 16, conforme programado, pois até agora estariam parados na Esplanada dos Ministérios por conta de um ato isolado de um militante que antidemocraticamente - aí sim - contrariou a população que esteve com bandeiras do Brasil ao longo do percurso imprimido pelo desfile que este ano contou também com representação do Exército e da Aeronáutica.