Em pronunciamento em rede nacional na noite desta quarta-feira (28), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, exaltou a estratégia diversificada do governo de promover o acesso a vacinas contra a covid-19, com destaque para o contrato de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a AstraZeneca. "(O acordo) Permitirá a produção completamente nacional das vacinas", disse o ministro.
Queiroga também lembrou que o Ministério da Saúde repassou aos estados e municípios "recursos extras da ordem de R$ 5,7 bilhões". "Além disso, investimos R$ 4,7 bilhões para custear mais de 25 mil leitos de UTI só no ano de 2021", afirmou.
O ministro fez, ainda, um apelo especial às pessoas que não completaram a imunização. "Peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal."
Sucesso do PNI
Após lamentar a morte dos mais de 550 mil brasileiros pela covid-19, Queiroga disse que, graças aos avanços da ciência, a vacina se tornou nossa maior esperança. "A contenção da crise econômica e a plena recuperação da atividade econômica dependem, em grande medida, do sucesso de nosso Programa Nacional de Imunização, o PNI", afirmou.
"Já são mais de 175 milhões de doses entregues a todos os estados e o Distrito Federal", disse Queiroga. "No mês de julho, distribuímos mais de 40 milhões de doses e, em agosto, serão mais de 60 milhões." Ele acrescentou que toda a população adulta do Brasil estará vacinada com ao menos uma dose até setembro. "E com a imunização completa, até dezembro", afirmou. "Nosso único inimigo é o vírus. Por isso, é importante a união de todos."