A Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, do Ministério da Saúde, Dra. Mayra Pinheiro, entrou com petição no STF pedindo medidas contra a CPI da Covid-19, também conhecida como CPI da Vergonha - e com toda razão.
Mayra Pinheiro depôs na CPI no dia 25 de maio na condição de convidada. Mesmo assim, o ministro do STF Ricardo Lewandowski permitiu aos condutores da comissão que o sigilo telefônico e telemático da depoente fosse quebrado sob a condição de preservação da confidencialidade dos conteúdos a serem encontrados. Entretanto - e o que não é de se espantar, mediante o caráter criminoso dos seus membros - não foi isso o que aconteceu. Nem bem entrou de recesso, a própria CPI que deveria zelar pela confidencialidade dos telefonemas, das mensagens e dos e-mails de Mayra, divulgou informações pessoais dela, inclusive informações contidas em seus documentos.
Mediante esse crime que demonstra a verdadeira conduta dos inquisidores em questão, Dra. Mayra peticionou ao STF punição para o crime cometido.
Como uma CPI que tem como presidente um corrupto ligado à pedofilia e prostituição infantil e como secretário um dos maiores corruptos do Nordeste, e que acaba de quebrar uma determinação do Supremo Tribunal Federal tem idoneidade para prosseguir em sua missão meramente política eivada por condutas criminosas e narrativas arquitetadas? Com a palavra, o STF.