Ontem (10,03), o ministro Luís Roberto Barroso, o antiético do "Perdeu, Mané", fez um ataque velado ao programa Smart Sampa implantado pelo prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) que faz reconhecimento facial através de videomonitoramento. São 10 mil câmeras já instaladas com previsão de mais 10 mil, segundo processo licitatório.

O ministro Barroso, em um ataque de coliformes fecais cerebral, declarou: "O uso da inteligência artificial tem potencialidades positivas e negativas. O reconhecimento facial, por exemplo, pode, em muitos casos ajudar em uma política de segurança pública mas, em outros casos, pode reforçar estereótipos e preconceitos. Portanto, tudo é preciso ser utilizado com os cuidados éticos necessários para que não tenha uso desvirtuado". Será que ele pensa que a população é imbecil como pensa o STF?

Ora! A Inteligência Artificial não trabalha com ética e não distingue quem é favelado e quem vive em mansão. Ela não categoriza as pessoas entre negras e brancas ou homens entre másculos e afeminados. O trabalho das câmeras do Smart Sampa simplesmente aponta, segundo constatação tecnológica apurada dos rostos averiguados, os traços característicos dos criminosos. Portanto, o que se constata da fala de Barroso é um ataque deliberado e grosseiro que atenta contra a Segurança Pública de São Paulo e contra o nível médio de inteligência do povo brasileiro.

Não é a primeira vez que o Smart Sampa sofre com as picuinhas do Judiciário. No dia 18 de maio de 2023, o juiz Luís Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara de Fazenda do Estado de São Paulo, suspendeu o edital do pregão do programa alegando "grave ameaça a direitos fundamentais".

No período pré-carnavelsco deste ano, precisamente no dia 21 de fevereiro, a Defensoria Pública paulista, com a assinatura de três defensoras, enviou ofício ao governo municipal solicitando a não utilização do Smart Sampa no desfile de blocos e outras aglomerações carnavalescas. O que pretendia a Defensoria? Garantir um Carnaval tranquilo aos criminosos que infernizam o Carnaval das pessoas de bem? Claro que a Prefeitura não atendeu a tão controverso pedido que foi recebido com "estranhamento" e "indignação".

O que está por trás desses atos e declarações de setores da Justiça brasileira em relação ao videomonitoramento com reconhecimento facial aplicado pela Prefeitura de São Paulo e também pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). O povo precisa saber?