O que começou ruim ficou pior. Depois de subir a rampa do Planalto, Lula desce a ladeira da amargura. A pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgado segunda-feira (13.01) e que mostra Lula empatado com Bolsonaro e perdendo por 2,9% sem a presença de Pablo Marçal na corrida presidencial é uma constatação dessa realidade.
Com uma fala preconceituosa atrás da outra pelas quais demonstra um profundo capacitismo e uma indisfarçável misoginia, além de uma forte dose de preconceito social, Lula não consegue mais encantar o seu eleitorado. Seu ato fracassado do 8 de janeiro, por ele próprio convocado, mostrou que o outrora líder de massas só consegue reunir, mesmo como presidente da República, 1.200 pessoas, ou seja, não consegue mais mobilizar nem mesmo a própria militância de esquerda.
Desacreditado no cenário internacional por sua postura em defesa de ditaduras genocidas e organizações terroristas, Lula já não brilha com o seu festival de falácias nos países europeus. Ao contrário. Nesses dois anos de mandato já foi vaiado na Inglaterra, na Espanha, na Itália e em Portugal. Suas posições em defesa de Putin, de Maduro e do Hamas lhe angariou a antipatia das democracias ocidentais.
Internamente, Lula e seu governo protagoniza uma situação de déficit fiscal histórico com prejuízos recordes nas estatais e uma escalada inflacionária em um cenário de desvalorização crescente da moeda nacional afastando investidores e apavorando o setor produtivo.
Mas como desgraça pouca é bobagem, Lula ainda "presenteou" o País com uma primeira-dama que de dama não tem nada. Atiempática, fútil e perdulária, Janja vem ganhando notoriedade como a primeira-dama com maior índice de rejeição da República pós regime militar.
Com um pacote fiscal que simplificou impostos mas provocou aumentos e que mirou segmentos sociais como PcDs, pessoas autistas ou com outros transtornos e idosas. O veto à pensão vitalícia para crianças com microcefalia decorrente da zika, sendo estas vítimas da epidemia da doença no governo petista de Dilma, também demonstra a política irresponsável de um governo que prefere negar direitos do que cortar os próprios gastos desnecessários.
Hoje já se fala em impeachment no Brasil. Como dizem popularmente, a batata de Lula está assando. Quanto ao vice Alckimin que foi um ferrenho defensor do impeachment de Dilma, agradar-lhe-ia um impedimento do atual presidente? Longe de qualquer teoria da conspiração, tem gente que pensa que sim.