O sepultamento do apresentador Silvio Santos, que faleceu neste sábado (17), aos 93 anos, devido a broncopneumonia, seguirá as tradições do judaísmo, religião do dono do SBT. Sendo assim, Senor Abravanel, nome de batismo do artista, não será velado.
De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o ritual fúnebre é marcado pela simplicidade, com objetivo de “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, não há enfeites ou coroas de flores.
O velório também não faz parte da tradição, pois a religião não pratica culto aos mortos. Outra diferença do ritual judaico para os velórios comuns no Brasil é que o caixão não fica exposto, nem aberto, pois isso é considerado desrespeitoso dentro da tradição.
Desta forma, logo após o falecimento, o corpo é envolvido em uma mortalha branca e simples antes de ser sepultado. Também é realizado o ritual de lavagem do corpo, simbolizando a purificação e servindo como última homenagem ao falecido.
A família Abravanel não informou a data do sepultamento, mas para a religião, o ideal é enterrar o corpo até 24 horas depois da morte.