A jovem Luana Valéria Ferreira, 24 anos, morreu após ser eletrocutada em casa enquanto usava secador e chapinha. Os equipamentos estavam conectados na mesma extensão elétrica quando ocorreu o acidente, no último dia 10. Ela estava se arrumando para uma festa em Arapiraca, em Alagoas.
Conforme relato do marido à Polícia Militar, poucos minutos após deixar a mulher se preparando, ele retornou e a encontrou no chão com um fio de extensão enrolado no corpo.
A mulher, de acordo com ele, estava com os cabelos molhados e a chave do disjuntor elétrico da casa estava desarmada, possivelmente em função da descarga elétrica. Os vizinhos foram chamados para ajudar no socorro e, após retirarem o fio com um cabo de vassoura, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Apesar das manobras de reanimação cardiopulmonar, os médicos constataram a morte de Luana no local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, os órgãos competentes foram acionados para análise e recolhimento do corpo.
Em janeiro, o Hospital São Luiz, unidade de referência no Morumbi, zona sul paulistana, teve um incêndio cuja origem estava ligada ao uso de um secador. O equipamento usado por uma auxiliar de enfermagem, conforme informou o Corpo de Bombeiros à época, teve um superaquecimento e a suspeita foi de ligação desse problema com a origem das chamas.
No total, 47 pacientes tiveram de ser transferidos para outros centros médicos. Uma idosa de 94 anos sofreu uma parada cardíaca durante o processo de transferência.