Na coletiva de imprensa de apresentação da prestação de contas do ministro Flávio Dino (PSB-MA) que sai do ministério de Justiça e Segurança Pública para assumir uma vaga no STF através de uma indicação política e pessoal do presidente da República, Lula disse que é preciso humanizar o combate ao pequeno crime que é cometido por pessoas HUMILDES. Segundo ele, essa humanização servirá para combater o crime organizado internacional (?????!!!!!).
Lula volta aqui ao seu raciocínio sobre o ladrão de celular que rouba para tomar uma cervejinha, ladrão esse que se utiliza de violência desmedida e que, muitas vezes, assassina a vítima.
O trabalhador e a trabalhadora, o estudante e a estudante cujo pai ou mãe teve que trabalhar suado para lhe presentear um celular, esses são os humildes. Mas o presidente, em se tratando de PEQUENO CRIME, só tem olhos "bondosos" para o ladrão e não para a família a vítima e sua família.
Ao fazer tal declaração, o deus do lulopetismo cai em flagrante contradição, pois não se combate o crime organizado internacional humanizando o pequeno crime. Ao contrário, pois é esse crime pequeno que sustenta as facções do narcotráfico. Humanizar, no referido contexto, significa estimular ainda mais a impunidade que faz os ladrões de celulares, carteiras e outros objetos ficarem cada vez mais audaciosos, bem como favorecer ao crime organizado.
Recentemente, um ladrão tentou roubar o celular de uma repórter que estava fazendo uma matéria ao vivo. O criminoso, ciente da existência da impunidade, não teve nenhum pudor em ser filmado praticando sua tentativa de PEQUENO CRIME.
Pelo andar do enredo, só falta o presidemente Lula lançar o Bolsa Revólver destinada às "pessoas humildes" que roubam celular para tomar uma cervejinha.