A Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional (TI), sediada em Berlim, capital da Alemanha, e com 100 seções espalhadas em todo o planeta, divulgou o seu Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023. Nele, o Brasil caiu 10 posições, ficando em 104º lugar no ranking que aponta a corrupção em 180 países.
O relatório do IPC critica, entre outros pontos, a indicação que Lula fez de Cristiano Zanin, seu advogado pessoal, e Flávio Dino, seu amigo e correligionário, para o STF, e de Paulo Gonet, lulopetista de carteirinha, para a PGR, além da continuidade da emenda do relator e do aumento do Fundo Eleitoral para 2024.
Na América Latina, o Brasil (36 pontos) ficou atrás dos vizinhos Uruguai (76 pontos) e Argentina (37 pontos), do Chile (66 pontos) e de Cuba (42 pontos).
Os países apontados como os mais corruptos são Somália (11 pontos), Sudão do Sul (13 pontos), Síria (13 pontos), Venezuela (13 pontos) e Iêmen (16 pontos), todos alinhados com a ideologia de esquerda.
Os países apontados como os menos corruptos são Dinamarca (90 pontos), Finlândia (87 pontos), Nova Zelândia (85 pontos), Noruega (84 pontos) e Cingapura (83 pontos), todos exemplos do desenvolvimento capitalista.
A presidente do PT Gleisi Hoffmann, como é do seu feitio, criticou veemente o relatório da Transparência Internacional (TI) de "má vontade" e "oposição política". Um fato curioso para um partido que idolatra tanto as ONGs da Amazônia.
A TI é uma organização sem fins lucrativos e sem tendência política que existe desde 1993. Diferentemente da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) que tem seu nome envolvido em esquemas de corrupção e que tinha o codinome de AMANTE na lista da Odebrecht por trair seu marido com um executivo propineiro da mega empreiteira, a TI goza de prestígio internacional por ter, ao longo das décadas, exercido seu papel que consiste em denunciar e combater a corrupção.