Nova perícia técnica audiovisual realizada recentemente atesta que os quatro vídeos em que o padre Júlio Lancellotti aparece se masturbando para um menor de idade, de 16 anos, são verdadeiros.
As imagens foram gravadas em 26 de fevereiro de 2019 e, agora, serão enviadas para a Arquidiocese de São Paulo, de acordo com informações da Revista Oeste.
Os vídeos são de autoria do adolescente e revelam trocas de mensagens no WhatsApp e, em seguida, uma vídeochamada onde a câmera se movimenta para mostrar o rosto do padre e suas partes íntimas.
Em 2020 as gravações começaram a circular pelas redes sociais, época em que o perito Onias Tavares de Aguiar confirmou a veracidade das imagens, mas o Ministério Público (MP) optou pelo arquivamento da investigação por entender que havia “falta de materialidade”.
CÂMARA DE SP APROVA CPI QUE TEM Pe. JÚLIO LANCELLOTTI COMO ALVO
Vereador de São Paulo, Rubinho Nunes (União Brasil) conseguiu reunir as 25 assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ONGs na Câmara paulistana. O principal alvo das análises será o padre Júlio Lancellotti, que faz trabalhos voluntários na Cracolândia.
Para Nunes, as ONGs que atuam na Cracolândia fazem parte de um esquema que se “retroalimenta”. Ou seja, os grupos não oferecem ajuda o suficiente para retirar as pessoas da situação de vulnerabilidade, mas apenas cuidados paliativos, como oferecer alimentação, por exemplo. Assim, os moradores da região não se recuperam e permanecem na Cracolândia, e as organizações não deixam de capitalizar.
– Existe uma chamada máfia da miséria para obter ganhos por meio da boa-fé da população e isso não é ético e nem moral. O padre Júlio é o verdadeiro cafetão de miséria em São Paulo. A atuação dele retroalimenta a situação das pessoas. Não é só comida e sabonete que vai resolver a situação – declarou o vereador ao jornal O Globo.