O presidente também vetou a criação de um calendário obrigatório para a distribuição de emendas impositivas e a reserva de 30% de recursos de programas habitacionais para cidades com até 50 mil habitantes.
Além disso, Lula barrou um artigo que visava proibir o financiamento governamental de atividades consideradas contrárias a “valores tradicionais”.
Este trecho incluía a proibição de incentivos a invasões de propriedades rurais, influência sobre as “opções sexuais” de crianças e adolescentes, ações contra a família tradicional, cirurgias de mudança de sexo em menores e a realização de abortos, exceto em situações previstas pela legislação.
O presidente também vetou o uso de recursos federais para despesas estaduais como transporte, alimentação e uniforme escolar; o financiamento de obras por entidades privadas sem fins lucrativos; políticas públicas de controle populacional de animais; e a destinação de verbas para a construção e manutenção de vias estaduais e municipais, que estão fora da alçada da União.
As decisões de Lula na LDO refletem suas prioridades políticas, que incluem a manutenção do fundo eleitoral, o controle do uso de recursos públicos e a defesa dos direitos humanos.