Contudo, após a análise do material para identificar crimes passíveis de denúncia contra Bolsonaro, Santos praticamente descartou a utilidade do material. A informação é do site da revista Veja.
O subprocurador compartilhou com os repórteres Hugo Marques e Laryssa Borges, da Veja, suas impressões: “A delação eu não achei forte. Em nada. A princípio eu achei que as informações foram fracas“.
Em termos simples, ele indicou que as revelações de Cid não estavam respaldadas por evidências. Anteriormente, país já testemunhou situações semelhantes durante a operação Lava Jato. No âmbito da operação que investigou o maior escândalo de corrupção do petismo, também houve alguns relatos sem provas e que acabaram sendo desconsiderados pelo Supremo Tribunal Federal.
Divulgada de forma fragmentada, algo frequentemente criticado por Lula e pelo PT, a delação de Mauro Cid parece um conjunto de informações inócuas. Ele esclareceu: “[O que ele revelou] tem que ser corroborado. Nessa corroboração é que a gente vai saber a dimensão da delação“.