Ontem (20.10) foi o último dia para o presidente Lula tomar uma posição sobre o Projeto de Lei (PL) do Marco Temporal. E, como já esperado, vetou o principal ponto inviabilizando o projeto.
O PL do Marco Temporal, inconstitucionalmente derrubado pelo STF em uma clara demonstração de interferência nas atribuições do Poder Legislativo, voltou a ser garantido a partir de uma reação tardia do Senado. Mas como Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é mineiro, fica valendo a frase Libertas Quae Sera Tamen.
O Marco Temporal é um entrave aos objetivos de ONGs internacionais que representam os interesses, principalmente, do imperialismo europeu e que, travestidas de movimentos em prol da ecossustentabilidade, são apoiadas pela esquerda.
O Marco Temporal assegura que só podem ser demarcadas as terras indígenas que estavam ocupadas por esses povos até o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, o que inviabiliza que ONGs e outras organizações de esquerda se apropriem de áreas profícuas em riquezas naturais e materiais sobre o pretexto de defenderem a população ameríndia tupiniquim.
Como já era esperada a posição entreguista e pró-imperialista de Lula, a oposição já tomou a dianteira e se organiza para derrubar o veto do presidente no Congresso Nacional.